sábado, 19 de novembro de 2016

EXPOSIÇÃO “O POETA VOADOR, SANTOS DUMONT” CONQUISTA PRÊMIO INTERNACIONAL.




Mostra ganhou ouro no International Design & Communication Awards (IDCA), como melhor cenografia de exposição temporária


A comunicação da exposição e a cenografia do Museu do Amanhã também foram reconhecidos com medalha de bronze na premiação, entregue no Canadá nesta quinta-feira, 17 de novembro


“O Poeta Voador, Santos Dumont”, exposição que destaca a capacidade de inovação do inventor brasileiro, conquistou nesta quinta-feira, 17, a medalha de ouro no International Design & Communication Awards (IDCA), uma das principais premiações do mundo na área de museus. O reconhecimento na categoria Melhor Cenografia de Exposição Temporária foi anunciado durante a 17ª edição da conferência internacional “Communicating the Museum”, em Québec, no Canadá. Além de participar da premiação do IDCA, o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, apresentou também, no encontro, as experiências de engajamento de públicos do MAR – Museu de Arte do Rio e do Museu do Amanhã.

A exposição, em cartaz no Museu do Amanhã, também foi contemplada com a medalha de bronze na categoria Melhor Comunicação de Exposição Temporária. Com linguagem audiovisual e atividades interativas, a expografia inclui protótipos das principais criações de Santos Dumont e duas réplicas em tamanho real: o avião Demoiselle, mais completo projeto do inventor, e o pioneiro 14bis. Já o Museu do Amanhã ganhou bronze com sua exposição principal, na categoria Melhor Cenografia para Exposição Permanente. Museus, galerias, fundações, bienais e centros culturais de todo o mundo participam do prêmio, com campanhas de comunicação, estratégias de posicionamento de marca, design de exposições, aplicativos e websites.

A exposição “O poeta voador, Santos Dumont” foi finalista junto com as mostras “Machinic Life”, do Museu do Futuro, em Dubai, e “ZieZo Marokko”, do Tropenmuseum Junior, em Amsterdã. Já a campanha de comunicação concorreu, na etapa final do IDCA 2016, com as estratégias de divulgação das exposições “International Pop”, do Museu de Arte da Filadélfia, e o “Van Gogh's Bedrooms”, do Instituto de Arte de Chicago. O Museu do Amanhã, por sua vez, foi finalista do IDCA ao lado do Museu Marítimo Australiano e do Museu Canadense de Direitos Humanos.

“O Poeta Voador, Santos Dumont” tem concepção e realização da Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, patrocínio exclusivo da Shell e apoio do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A curadoria é do designer Gringo Cardia e a consultoria científica, do biofísico e pesquisador Henrique Lins de Barros.

“Foi um desafio muito gratificante celebrar a história desse gênio que, como todos os grandes inventores, era também um poeta: um homem que imprimiu arte à ciência de fazer o homem voar”, diz Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho. “O prêmio é um reconhecimento à criatividade e à capacidade de comunicação com o público da exposição, que reaproximou Santos Dumont das novas gerações, celebrando-o como um gênio inovador que nos inspira até hoje. Com seu incansável propósito de fazer o homem voar, Santos Dumont transformou a comunicação entre os povos, alterou a relação do homem com o planeta e, numa dimensão que nos surpreende até hoje, mudou o conceito de tempo e espaço”, observa Barreto.

Além de participar da cerimônia de premiação do IDCA, em Quebec, Hugo Barreto compartilhou também, no encontro “Communicating the Museum”, as experiências de engajamento de públicos do MAR – Museu de Arte do Rio e do Museu do Amanhã. O evento é um dos mais importantes encontros de comunicação, arte e cultura do mundo, e reuniu, entre 15 e 17 de novembro, 250 profissionais de museus e instituições culturais da Europa, Américas do Norte e do Sul, Ásia e Austrália.

“É muito significativo que as ações de engajamento de públicos que estão sendo realizadas no MAR e no Museu do Amanhã já sejam vistas como referência num contexto internacional. As iniciativas de relacionamento reforçam a missão dessas instituições como espaços para interação social e troca de experiências, e encorajam a experimentação e a integração entre arte, ciência, educação e cultura”, observa Hugo Barreto. “São programas feitos com a comunidade, não só para a comunidade. É uma interação que se fortalece ainda mais ao se ter em vista a rica cultura e a história da região portuária”, completa.


Fonte: Agência Approach, através de Priscila Antunes.

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