domingo, 12 de junho de 2016

Festival Varilux de Cinema Francês na Sala Redenção.




Filme premiado em Cannes, longa protagonizado por vencedor de Oscar e produção com os atores mais admirados da França. Esses são alguns dos pontos altos da edição 2016 do Festival Varilux de Cinema Francês. Neste ano, o festival ganhará uma semana a mais de exibição em relação à edição anterior.

Para o incentivo à formação de novos públicos, ao todo, 20 cidades receberão as sessões educativas do Festival Varilux. E, como de costume, o evento terá sessões de democratização em espaços alternativos de Porto Alegre, Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Em Porto Alegre, as sessões com entrada franca serão na Sala Redenção - Cinema Universitário, sempre às 14 horas, inclusive sábado e domingo. Do dia 13 ao dia 19 de junho. Entrada Franca.

O premiado ator francês Omar Sy, que ficou conhecido e admirado mundialmente por sua atuação em Intocáveis, poderá ser visto novamente, agora em Chocolate, interpretando o primeiro artista circense negro na França da Belle Époque, no filme de Roschdy Zem, que virá ao país para apresentar o longa.

O festival exibirá também o filme, seleção oficial do Festival de Cannes 2015, Meu Rei, de Maïwenn, drama com as estrelas Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot, premiada com a Palma de Ouro de melhor atriz.

Ao diretor Roschdy Zem, se juntam o diretor Philippe Le Guay (Pedalando com Molière), que traz a comédia Flórida, com Sandrine Kiberlain e Jean Rochefort, dois ícones de gerações diferentes do cinema francês, inspiração para o cartaz dessa edição do festival. Teremos A atriz Lou de Laâge (Respire), que interpreta uma médica francesa da Cruz Vermelha atendendo sobreviventes da Segunda Guerra até chegar a um convento Beneditino onde freiras estão prestes a dar à luz, no drama histórico Agnus Dei, de Anne Fontaine. Dentro do diversificado leque de produções francesas, está na programação a premiada animação Abril e o Mundo EXtraordinário, de Franck Ekinci e Christian Desmares, vencedor do prêmio Cristal no Festival De Annecy. Na programação está ainda A Corte (imagem acima), comédia dramática de Christian Vincent, sobre um juiz durão que acaba amolecendo ao se deparar durante um julgamento com uma jurada por quem tinha sido apaixonado anos antes, e o drama Um Belo Verão, de Catherine Corsini, que aborda as questões em torno da liberdade sexual e feminismo na Paris da década de 70.

Para o diretor da Bonfilm e do Festival, Christian Boudier, há muito que comemorar. A edição 2016 do festival iguala o recorde de cidades – 50, ao todo -, mas dobra a duração do evento. “O Festival Varilux já se consolidou como um dos principais eventos incentivador e difusor da cultura francesa no Brasil. O público já reconhece a sua importância e, mais do que isso, espera ansiosamente pela realização do festival. Por isso, ganhar uma semana a mais de exibição é um presente para nós, realizadores, e principalmente, para o fã do bom cinema francês”, comemora. Maurício Confar, Diretor de Marketing da Essilor/Varilux – patrocinadora desde a primeira edição do Festival Varilux de Cinema Francês há 13 anos, engrossa o coro. “Essa parceria com a Bonfilm tem como objetivo principal levar cultura à população de diversas regiões do país e não somente dos grandes centros urbanos. Além disso, a iniciativa está ligada à questão do olhar humano, que é o nosso foco, além de promover a interação entre as culturas brasileira e francesa”, diz.

Parceiros do Festival: Patrocínio: Essilor-Varilux; Riofilme; Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro; Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura; Copatrocínio Embaixada da França; Instituto Francês do Brasil; Delegação Geral das Alianças Francesas do Brasil; Air France; Sofitel. Apoio: Adoro Cinema; Citroën; Etc Filmes; Folha de S. Paulo; ABPITV; ICAB; Unifrance; Cine Sesc SP; Apoio Cultural; Câmara de Comércio França Brasil; Tivoli; CEEA; Centro Cultural Luis Severiano Ribeiro – Cine Odeon; EBC; Rádio MEC; Cinearte; Cinespaço; Cine Maison; Espaços Itaú de Cinema; Distribuidoras; Bonfilm; California Filmes; Fênix Distribuidora; Mares Filmes; Pandora; Supo Mungam; Promoção; Le Monde Diplomatique; Carta Capital; Fnac; Piauí; Revista Cult; Revista Brasileiros; Telecine; Realização; Bonfilm; Ministério da Cultura Governo Federal.


O Quê: Festival Varilux de Cinema Francês

Quando: 13 a 19 de junho – Sempre às 14h

Onde: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n., Campus Central UFRGS

Quanto: Entrada Franca

Agnus Dei (Les Innocentes, França, 2016, 115min) Dir. Anne Fontaine
13 de junho- terça-feira – 14h
Polônia, dezembro de 1945. Mathilde Beaulieu, uma jovem médica da Cruz Vermelha encarregada de tratar sobreviventes franceses antes de serem repatriados, é chamada para socorrer uma freira polonesa. Relutante no início, concorda em ir ao convento, onde trinta freiras Beneditinas vivem afastadas do mundo exterior. Mathilde descobre que várias freiras, que engravidaram em circunstâncias dramáticas, estão a ponto de dar à luz. Aos poucos, surge entre a ateia e racionalista Mathilde e as freiras, ligadas às regras de sua vocação religiosa, relações complexas que aguçadas pelo perigo as tornarão cúmplices para um novo encontro com suas próprias vidas.

A Corte (L'hermine, França, 2015, 98 min) Dir. Christian Vincent
14 de junho- quarta-feira – 14h
Michel Racine é um temido juiz, presidente de tribunal. Tão rigoroso consigo mesmo quanto com os outros. É conhecido como “o Presidente com dois dígitos”, nome que lhe foi atribuído por suas sentenças serem sempre superiores a dez anos. Tudo muda no dia em que Racine encontra Ditte Lorensen-Coteret. Ela faz parte do júri popular que deverá julgar um homem acusado de homicídio. Há anos atrás, Racine amava essa mulher. Quase em segredo. Talvez, Ditte, tenha sido a única mulher que ele já amou.

Abril e o Mundo Extraordinário (Avril et le monde truqué, França, 2015, 105 min) Dir. Franck Ekinci, Christian Desmares
15 de junho- quinta-feira – 14h
1941. O mundo está radicalmente diferente daquele descrito e conhecido pela História. Napoleão V reina na França, onde, assim como no resto do mundo, há 70 anos os cientistas desapareceram misteriosamente. O universo francês é mergulhado numa era pré-industrial, centrada no uso do carvão, onde não há rádio, televisão, eletricidade, aviação, motor à combustão. É nesse mundo estranho que a jovem, Abril, parte em busca de seus pais, cientistas desaparecidos, em companhia de Darwin, seu gato falante, e de Julius, jovem vigarista das ruas. Esse trio deverá enfrentar os perigos e os mistérios desse mundo extraordinário. Quem sequestrou os cientistas no passado? Que finalidade sinistra há por trás desse desaparecimento?

Flórida (Floride, França, 2015, 110min) Dir. Philippe Le Guay
16 de junho- sexta-feira – 14h
Aos 80 anos, Claude Lherminier ainda conserva sua imponência, apesar dos frequentes ataques de confusão e esquecimentos. Condição que ele se recusa a admitir. Carole, sua filha mais velha, trava uma batalha diária e desgastante para cuidar do pai. E, por um capricho, Claude decide viajar à Flórida, deixando no ar o motivo dessa viagem repentina.

La Vanité (La vanité, França, 2015, 75 min) Dir. Lionel Baier
17 de junho- sábado – 14h
David Miller decide dar fim a sua vida. Para isso, esse velho arquiteto doente, recorre a uma associação de suicídio assistido. Mas Espe, a atendente da clínica, não parece estar muito a par do procedimento, enquanto David Miller tenta de todo jeito convencer Tréplev, prostituto russo do quarto ao lado, a ser testemunha do seu último suspiro, como a lei exige na Suíça. Durante uma noite, os três vão descobrir que a afeição pelos outros e talvez o amor sejam os únicos sentimentos que realmente persistem.

Meu Rei (Mon roi, França, 2015, 128 min) Dir. Maïwenn
18 de junho- domingo – 14h
Depois de um grave ferimento no joelho, Tony se muda para o sudoeste francês para realizar um longo tratamento capaz de ajudá-la a caminhar normalmente. Mas esta não é a sua maior dor: ela ainda amarga um relacionamento infeliz com Georgio, homem violento e possessivo com quem tem um filho. Aos poucos Tony consegue se recompor e aprende a se defender.

Um Belo Verão (La belle saison, França, 2015, 105 min) Dir. Catherine Corsini
19 de junho- segunda – 14h
Em 1971 a França está atravessando a época da liberação sexual e o ápice do feminismo. Neste contexto, Delphine abandona sua família no interior do país para descobrir a vida intensa em Paris. Chegando à capital, conhece Carole, que vive com o namorado Manuel. Delphine e Carole se aproximam e iniciam uma história de amor.


Fonte: Departamento de Difusão Cultural, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário, através de Tânia Cardoso de Cardoso.

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