terça-feira, 8 de março de 2016

Documentário produzido por moradores dos morros da Baixada Santista estreia neste domingo (13/03).




Curta-metragem “Aluguel de Chão” foi produzido durante oficinas de Documentário. Iniciativa é do grupo Guerreiros do Progresso e dos institutos Elos e Querô


Depois de um ano de aprendizado e muito trabalho, chega a hora de assistirmos o filme produzido pelo grupo Guerreiros do Progresso e moradores de mais 5 bairros. O documentário “Aluguel de Chão” estreia neste domingo (13/03), às 18 horas, na Praça da Caixa D'água, em frente à Sociedade de Melhoramentos da Vila Progresso. O curta-metragem nasceu da união de moradores da Vila Progresso, Morro do Tetéu, Morro do José Menino, Vila dos Criadores (Santos) e Vila Charm's (São Vicente) e foi produzido durante oficinas de documentário que deram voz aos moradores para abordar o cotidiano de suas comunidades.

As oficinas integraram o projeto Roda VP, iniciativa comunitária apoiada pelo Elos por meio do programa Comunidades Empreendedoras, impulsionado pelo Fundo Socioambiental da Caixa. A consultoria do Instituto Querô ofereceu formação em audiovisual para cerca de 25 pessoas fortalecendo os conceitos de autonomia e coletividade.

A ideia de realizar oficinas de documentário foi fruto de um processo que começou em 2014 com a realização do programa Guerreiros Sem Armas. O grupo de moradores da Vila Progresso que se uniu a partir desta mobilização sonhou fomentar o movimento cultural nos morros, iniciando pelo seu próprio bairro, e realizou 5 saraus e 11 cinemas de rua para crianças. A partir de maio, o projeto Roda VP ganhou reforços com a parceria com o Instituto Querô. Foram 9 encontros de formação, passando por etapas de pesquisa, roteiro, filmagem e finalização e gravações, realizadas em novembro.

Para Thaís Polydoro, do Instituto Elos, as duas instituições trazem diferentes metodologias que se complementam entre si. “A expertise do Elos ao longo dos 15 anos de atuação é realizar mobilização comunitária para fazer acontecer sonhos em um curto espaço de tempo. Quando os Guerreiros do Progresso desenharam o Roda VP, vimos que tinha muita sinergia com a atuação do Instituto Querô".

“Foi enriquecedor para nós do Querô trabalharmos com os moradores da comunidade. Há histórias para contar em todos os lugares, e ficamos felizes por podermos ajudá-los a discutir temas relevantes ao dia-a-dia dos moradores, tendo o cinema como um aliado”, comenta o coordenador de projetos do Instituto Querô, Claudio Maneja Jr.

Sobre o filme – A casa é própria, mas o terreno é alugado. Por mais estranho que pareça, essa é a realidade de muitas pessoas da Vila Progresso, comunidade que fica no ponto habitado mais alto de Santos, cidade do litoral de São Paulo e comunidade parceira no Guerreiros Sem Armas 2014. O documentário, produzido por moradores do local e de outras comunidades da Baixada Santista, busca compreender a questão na perspectiva de várias partes envolvidas e suas possíveis alternativas.

Instituto Elos – Organização sem fins lucrativos de utilidade pública municipal, estadual e federal. Nasceu com o objetivo de empoderar pessoas à construção de espaços com mais qualidade de vida, impulsionando o movimento de fazer acontecer o mundo que todos sonhamos. Saiba mais em www.institutoelos.org ewww.fb.com/InstitutoElos.

Instituto Querô – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que utiliza o audiovisual como ferramenta para estimular talentos, promover a inclusão cultural, transmitir valores, desenvolver o empreendedorismo e dar voz a jovens que vivem em condições de risco social. Realiza anualmente dois projetos sociais: Oficinas Querô e o Querô na Escola, que promovem a inclusão cultural e estimulam talentos. O resultado se traduz nos 85 filmes e 45 prêmios conquistados. Saiba mais em www.institutoquero.org e www.fb.com/institutoquero

Guerreiros do Progresso – Grupo de moradores da Vila Progresso que vem atuando desde 2014 realizando ações na comunidade. Em 2015, foram iniciados os projetos Roda VP, para impulsionar o movimento cultural local, e o VP na Praça, que envolve o cuidado com a Praça Cultural Nilson Alves, construída pelos próprios moradores em mutirão comunitário.


Fonte: Imprensa Querô, através de Ivan De Stefano.

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