sexta-feira, 11 de julho de 2014

Crítica: Pais e filhos, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Dirigido por Kore-eda Hirokazu, o drama japonês conta a história de duas famílias que descobrem, após seis anos, que seus bebês foram trocados na maternidade. A partir daí vários questionamentos começam a surgir. Será que ser pai significa ter o mesmo sangue ou pai é aquele que cria?

Embora estejamos em pleno século 21, a discussão ainda é um tanto que delicada em nossa sociedade, que faz com que a produção se aproxime muito de nossa realidade e nos faz querer imaginar estar no lugar dos personagens e se perguntando o que a gente faria no lugar deles. O sangue realmente é um laço forte para determinar que o filho se torne igual ao seu pai verdadeiro mesmo após ser criado por outra pessoa? Ou nós temos a capacidade de ficarmos mais próximos com as pessoas que vivem com a gente, seja marido, parceiro, pai ou filho?

Depois de ver o filme, é impossível não se colocar naquele dilema duramente cru e real. Como você se comportaria se isto acontecesse com você? O desfecho em si pode até soar previsível, mas trata-se de uma decisão que talvez todos nós com bom senso iriamos tomar. Mas esse é o grande charme desse filme, está na diferença de escolhas, sendo que cada uma delas gera perdas e vitórias, mas representa tanto um passo em falso como o caminho correto.

Vale a pena ver e rever esse belo filme e se deixar levar pelas emoções destes assuntos tão espinhosos. Quem tem filhos vai sentir ainda mais o peso emocional das escolhas que os personagens tomam. Ótimo filme e com um final que nos enche os olhos.


Trailer

Fonte: www.youtube.com


Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

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