segunda-feira, 5 de março de 2012

Fique! Por dentro, através da “DMV” Comunicação: Com cara de game, filme de “Afonso Poyart” busca adesão da plateia jovem.

Fonte: www.google.com.br/imagens

Misture o roteiro intrincado de "A Origem" com o humor negro de "Pulp Fiction" e uma edição ágil à "Snatch - Porcos e Diamantes". Tempere um pouco com a estética dos games, adicione um enredo tupiniquim e bata tudo no liquidificador. Está pronta a fórmula de "Dois Coelhos", longa-metragem de estreia do cineasta Afonso Poyart, que a pouco saiu de cartaz dos cinemas brasileiros e agora já se encontra em pré-venda no formato DVD.
O filme busca espaço num filão em que o audiovisual brasileiro engatinha: o dos filmes de ação. Tudo o que se espera de um título dessa espécie está lá: explosões, perseguições, brigas e tiroteios embalados numa trama de traições e romance.
"Quis fazer um filme sobre o desejo que todo brasileiro tem de se vingar dos corruptos", afirma Afonso Poyart, que tem experiência no ramo da publicidade e também assina o roteiro.
Na trama, Edgar (Fernando Alves Pinto) se envolve em um acidente que muda a vida de Walter (Caco Ciocler) e de Júlia (Alessandra Negrini). Sentindo-se (ou sabendo-se) culpado pelo infortúnio, ele resolve perseguir o juiz que o inocentou.
A linguagem ágil adotada e a sucessão de efeitos especiais têm alvo certo: o público jovem. "O cinema nacional tem falhado com os adolescentes. Não há filmes voltados para eles", avalia o distribuidor Abrão Scherer, da Imagem Filmes.
"Dois Coelhos" tenta encontrar sua plateia enveredando pela trilha aberta por títulos como "Tropa de Elite 2" (2010) e "Assalto ao Banco Central" (2011):
- O primeiro contou com uma equipe americana para preparar as cenas de ação e virou o filme brasileiro mais visto no país, levando 11 milhões de pessoas aos cinemas.
- Já o segundo pegou carona num episódio real e, apesar das críticas negativas, garantiu dois milhões de ingressos vendidos.
O produtor Marcos Didonet, de "Assalto ao Banco Central", afirma que a aposta no gênero só foi possível por causa do aumento da profissionalização do cinema no Brasil.
Detêm-se o "know-how" técnico, porém, alguns títulos ainda derrapam em quesitos, digamos, mais prosaicos, como roteiro, atuação e direção. Aí começou a ruína de "Besouro" (2009), "Segurança Nacional" (2010) e "Federal" (2010). Mas sempre é possível botar a culpa na magreza do orçamento. "O filme de ação, em geral, não é barato. Tem que ter várias câmeras, um super-roteiro, e um grande editor", elenca Paulo Sérgio de Almeida, diretor do Filme B, portal que monitora o mercado audiovisual brasileiro.

Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: www1.folha.uol.com.br e http://iberoamerica.net

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