terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Oscar de Melhor Roteiro, que Orson Welles recebeu por "Cidadão Kane" será leiloado na próxima semana.

Cidadão Kane
Fonte: www.google.com.br/imagens

O Oscar de Melhor Roteiro recebido por Orson Welles pela obra-prima "Cidadão Kane", um marco na história do cinema, será leiloado na próxima semana, informou, nesta segunda-feira (12/12), em Los Angeles, a casa Nate D. Sanders Auctions.
Apesar de ser um clássico do cinema mundial, Cidadão Kane venceu apenas uma das nove categorias pelas quais foi indicado em 1942. O prêmio mais importante, de melhor filme, foi entregue a John Ford pelo drama How Green Was My Valley (Como Era Verde o Meu Vale).
O diretor americano foi obrigado a se conformar com o reconhecimento pelo roteiro, compartilhado com Herman Mankiewicz, e nunca obteve outra estatueta dourada, com exceção do Oscar honorário recebido em 1971 pelo conjunto da obra. "Agora, o filme é considerado o mais influente de todos os tempos", disse Nate Sanders, proprietária da casa de leilões de mesmo nome.

O filme de 1941, escrito, produzido, dirigido e interpretado por Orson Welles, conta, sob a forma de ficção, a história do magnata dos meios de comunicação William Randolph Hearst.
Furioso por esta versão de sua vida, o verdadeiro Hearst lançou campanha contra o filme e proibiu sua simples menção em seus jornais. Segundo a casa Nate D. Sanders Auctions, Orson Welles achava que tinha perdido a estatueta, mas ela apareceu depois de sua morte e foi dada de herança à sua filha, Beatrice Welles.
"Durante um processo da filha de Orson Welles contra a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a instituição revelou, em 2002, "que o Oscar estava avaliado em 1 milhão de dólares e o tribunal concedeu a Beatrice Welles o direito de vender o prêmio", assinalou em comunicado.
Orson Welles (1915-1985) saltou para a fama em 1938 quando, aos 23 anos, realizou uma dramatização radiofônica do livro "A guerra dos mundos", do escritor britânico H.G. Wells, sobre a chegada de marcianos hostis a Terra.
O programa motivou uma onda de pânico em todo o país de tal magnitude que, sete décadas depois, ainda é citado com frequência como exemplo do poder da mídia.

Orson Welles
Fonte: www.google.com.br/imagens

Fonte: http://diversao.terra.com.br, http://veja.abril.com.br e http://cinema.uol.com.br

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